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Cometa visível no hemisfério sul

Foto do escritor: Astronomia e AstronáuticaAstronomia e Astronáutica

O hemisfério sul está sendo contemplado com a passagem de um cometa, que pode ser o melhor de 2025 em termos de visibilidade. É um excelente alvo para um binóculo ou câmera. cometa C/2024 G3 alcançou seu ponto mais próximo do Sol em 13 de janeiro de 2025. Naquele momento, estava quatro vezes mais próximo do Sol que Mercúrio (0.094 AU) e brilhou até a magnitude -3.4 — muito mais brilhante que o melhor cometa de 2024, C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) (magnitude de pico 0.4). Porém, por estar muito próximo do Sol, foi difícil de observar no hemisfério norte, por isso focava muito baixo no horizonte. Por ser um cometa não periódico, não se sabia se ele resistiria à passagem próxima ao Sol, mas agora sabemos que ele resistiu. Agora que o cometa sobreviveu, está se afastando do Sol, mas também está ficando mais fraco a cada dia. C/2024 G3 não está disponível para observação a olho nu por a maioria dos entusiastas de astronomia. No entanto, fotógrafos astrofotográficos experientes capturaram muitas imagens emocionantes deste cometa, como a mostrada, tirada por Yuri Beletsky em 18 de janeiro, durante o crepúsculo no Observatório Paranal da ESO no deserto de Atacama no Chile. A segunda imagem mostra a trajetória do comenta no céu. O Cometa C/2024 G3 (ATLAS) está agora visível no céu noturno para observadores no Hemisfério Sul e em partes do Hemisfério Norte (até 23° N). Embora esteja atualmente mais fraco do que estava no perigeu em 13 de janeiro, o cometa se afastou do Sol e para céus mais escuros. Como resultado, sua visibilidade melhorou para os observadores. No entanto, o espetáculo não durará muito. De acordo com os relatórios mais recentes, o Cometa C/2024 G3 (ATLAS) se desintegrou, fazendo com que ele escurecesse mais rapidamente do que se tivesse permanecido intacto. Logo, ele ficará visível por pouco tempo. Parece que o Cometa C/2024 G3 (ATLAS) se desintegrou após não suportar o calor intenso do Sol. À medida que o cometa passava perto do Sol, seu núcleo — ou “coração” — aqueceu até cerca de 650°C, levando à sua ruptura, se transformando no que é conhecido como cometa sem cabeça. Continua no próximo post.


Fonte: Starwalk.



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