Há muito tempo, o núcleo de uma estrela massiva entrou em colapso, criando uma onda de choque que se expandiu, rasgando a estrela à medida que avançava. Quando a onda de choque atingiu a superfície da estrela, ela perfurou, gerando um pulso breve e intenso de raios-X e luz ultravioleta que viajou para o espaço circundante. Cerca de 350 anos depois, esse pulso de luz atingiu o material interestelar, iluminando-o, aquecendo-o e fazendo com que brilhasse na luz infravermelha. O Telescópio Espacial James Webb da NASA observou esse brilho infravermelho, revelando detalhes finos que lembram os nós e espirais do grão da madeira. Estas observações irão permitir aos astrônomos mapear pela primeira vez a verdadeira estrutura 3D deste gás e poeira interestelar (conhecido como meio interestelar). As imagens mostram gás e poeira interestelares que foram aquecidos pela explosão de uma supernova há muito tempo. O gás então brilha a luz infravermelha no que é conhecido como eco de luz térmica. À medida que a iluminação da supernova viaja pelo espaço à velocidade da luz, o eco parece expandir-se. O Telescópio Espacial James Webb da NASA observou esse eco de luz nas proximidades do remanescente de supernova Cassiopeia A três vezes distintas, em essência criando uma varredura 3D do material interestelar. Observe que o campo de visão na linha superior é girado ligeiramente no sentido horário em relação às linhas do meio e inferior, devido ao ângulo de rotação do telescópio Webb quando as observações foram feitas.
Fonte: NASA.

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