Merieme Chadid

Nesse dia das mães nosso destaque vai para Merieme Chadid, uma astrônoma, exploradora e astrofísica marroquina, nascida em Casablanca em 11 de outubro de 1969. Ela lidera programas científicos polares internacionais e está comprometida com a instalação de um grande observatório astronômico no coração da Antártida. Ela se formou em 1992 na Universidade de Hassan II Casablanca com mestrado em Física e Matemática. Em 1993, ela se formou na Universidade de Nice Sophia Antipolis com um mestrado em Estudos Avançados e três anos depois obteve seu doutorado em Astronomia e Espaço pela Universidade Paul Sabatier de sua pesquisa detectando ondas de choque hipersônicas em estrelas pulsantes e explicando sua origem. Ela também obteve o mais alto grau de qualificação universitária Habilitation HDR, um segundo PhD, na Universidade de Nice Sophia-Antipolis. Chadid também concluiu vários programas de educação executiva na John F. Kennedy School of Government, na Universidade de Harvard. Sua paixão pela Astronomia surgiu aos 12 anos, quando leu um livro de Johannes Kepler presenteado a ela por seu irmão. Após seu doutorado, Chadid ingressou no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e posteriormente no Observatório Europeu do Sul (ESO), onde trabalhou na instalação do Very Large Telescope (VLT) no deserto do Atacama, no Chile. Em 2005, liderou uma expedição científica ao coração da Antártida, tornando-se a primeira astrônoma marroquina e a primeira mulher francesa a alcançar essa região, com o objetivo de instalar um observatório astronômico. Essa iniciativa visava aproveitar as condições únicas do local para observações estelares, como a longa noite polar e a baixa turbulência atmosférica. Chadid é professora na Universidade Côte d'Azur e atua como vice-presidente da Divisão G (Estrelas e Física Estelar) da União Astronômica Internacional desde 2021.

Mas, além de cientista, Merieme também é mãe de dois filhos, France Leyla Vernin e Felix Tycho Vernin do casamento com Jean Vernin, diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).