No dia 22 de agosto de 2003 às 13 horas, 26 minutos e 6 segundos, no horário de Brasília aconteceu o acidente de Alcântara, ou como também ficou conhecido, a tragédia de Alcântara, quando uma ignição não planejada destruiu o Veículo de Lançamento de Satélites (VLS), enquanto estava na plataforma de lançamento. O acidente aconteceu três dias antes da data prevista para o lançamento. No acidente, 21 pessoas morreram. As temperaturas na plataforma de lançamento no momento do acidente chegaram a 3.000 °C. Nesse dia, nenhuma das ações realizadas envolvia risco. Um Inquérito Policial Militar (IPM), foi instaurado em 26 de agosto de 2003 apedido do Ministério da Defesa e nele participaram também seis técnicos da Agência Espacial Russa. A conclusão, tanto dos investigadores brasileiros quanto russos foi de que a causa do acidente foi devido ao acionamento não planejado do propulsor A. Entre as possíveis causas da ignição, levantaram a possibilidade da eletricidade estática, com os especialistas russos notando a inexistência de uma ponte entre o propelente e a carcaça do propulsor, mas foi considerado um evento de baixa probabilidade devido a não ocorrência de raios no dia. A torre de integração, que custou R$ 6,5 milhões em 1995, teve um custo de R$ 10 milhões para ser reparada. A torre de lançamento foi concluída e entregue em 2012, mas em 2013 a base ainda não havia terminado sua reconstrução. Uma maquete do VLS-1 foi testada na torre em 2012, mas em 2016 foi decidido encerrar o programa do VLS em favor do VLM (Veículo Lançador de Microsatélites).


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