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O nascimento de um planeta

  • Foto do escritor: Astronomia e Astronáutica
    Astronomia e Astronáutica
  • 19 de jun.
  • 1 min de leitura

Os astrônomos podem ter capturado um planeta ainda em formação na câmera, escondido em algum lugar neste instantâneo estelar. A imagem mostra um grande plano da estrela RIK 113, que vemos aqui rodeada por uma nuvem de gás e poeira chamada disco protoplanetário. Estes discos são uma característica comum em torno de estrelas jovens, contendo todos os blocos de construção necessários para formar um novo planeta. Com o tempo, esses discos de poeira se fragmentarão e se condensarão sob a influência da gravidade, formando objetos maiores como protoplanetas. Estes embriões planetários abrem lacunas na poeira que os rodeia, formando as intrincadas estruturas em forma de anel que podemos ver neste disco. A verdadeira complexidade deste disco protoplanetário foi descoberta pela primeira vez pelo Atacama Large

Millimeter/submillimeter Array (ALMA) num estudo publicado no ano passado. Esses resultados mostraram a presença de uma lacuna, que sugeria um objeto semelhante a um planeta embutido nela. Isto levou outra equipe de astrônomos, liderada por Christian Ginski da Universidade de Galway, na Irlanda, a fazer a continuar com observações usando Very Large Telescope do ESO (VLT). Usando o instrumento SPHERE, eles descobriram que o anel interno tem características espirais intrigantes. Uma análise detalhada dos dados descobriu não apenas um, mas dois sinais potenciais de planetas em torno de RIK 113, não muito longe da detecção original com o ALMA. Por enquanto, esses sinais ainda são mais uma sugestão do que uma confirmação direta. No entanto, com dois estudos separados do ALMA e do VLT indicando a presença de pelo menos um planeta, estes resultados são extremamente promissores para uma descoberta futura.

Fonte: ESO.


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