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Propulsores da Voyager reativados

  • Foto do escritor: Astronomia e Astronáutica
    Astronomia e Astronáutica
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura

Engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, no sul da Califórnia, reativaram um conjunto de propulsores a bordo da nave espacial Voyager 1 que era considerado inoperante desde 2004. Consertar os propulsores exigiu criatividade e risco, mas a equipe quer tê-los disponíveis como reserva para um conjunto de propulsores ativos cujos tubos de combustível estão apresentando acúmulo de resíduos que pode fazer com que parem de funcionar em breve. Além disso, a missão precisava garantir a disponibilidade dos propulsores há muito inativos antes de 4 de maio, quando a antena terrestre que envia comandos para a Voyager 1 e sua irmã gêmea Voyager 2 ficou offline por meses para atualizações. As Voyagers foram lançadas em 1977 e estão navegando pelo espaço interestelar a cerca de 56.000 km/h. Ambas as espaçonaves contam com um conjunto de propulsores primários para girá-las suavemente para cima e para baixo, bem como para a direita e para a esquerda, a fim de manter suas antenas apontadas para a Terra, permitindo o envio de dados e a recepção de comandos. Dentro do conjunto primário de propulsores, existem outros propulsores que controlam o movimento de rotação da espaçonave. A solução exigiu uma série de quebra-cabeças. A equipe teria que ligar os propulsores de rolo adormecidos e, em seguida, tentar consertar e reiniciar os aquecedores. Embora a Deep Space Network tenha três complexos igualmente espaçados ao redor do globo (em Goldstone, Califórnia, e Madri, além da Austrália) para garantir contato constante com as espaçonaves enquanto a Terra gira, a DSS-43, localizada na Austrália é a única antena parabólica com potência de sinal suficiente para enviar comandos às Voyagers. O trabalho prévio valeu a pena: em 20 de março, a equipe observou a nave espacial executar seus comandos. Devido à distância da Voyager, o sinal de rádio leva mais de 23 horas para viajar da nave até a Terra, o que significa que tudo o que a equipe viu acontecer já havia ocorrido quase um dia antes. As Voyager 1 e 2 estão localizadas a cerca de 25 e 21 bilhões de quilômetros da Terra, respectivamente.


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