Teste de laser no ESO
- Astronomia e Astronáutica

- 11 de nov.
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Na semana passada, quatro lasers foram projetados nos céus acima do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile. Cada um dos lasers é usado para criar uma estrela artificial, que os astrônomos usam para medir e corrigir o borrão causado pela atmosfera da Terra. O lançamento destes lasers, um de cada um dos telescópios de oito metros no Paranal, é um marco significativo do projeto GRAVITY+ — uma grande e complexa atualização do Interferómetro do Very Large Telescope do ESO (VLTI). O GRAVITY+ liberta um maior poder de observação e uma cobertura celeste muito mais ampla para o VLTI do que era possível anteriormente. O VLTI combina a radiação colectada por vários telescópios individuais do VLT (os quatro Telescópios Principais de oito metros ou os quatro Telescópios Auxiliares menores) usando interferometria. O GRAVITY+ é uma atualização do VLTI, com foco no GRAVITY, um instrumento VLTI muito bem sucedido que tem sido usado para obter imagens de exoplanetas, observar estrelas próximas e distantes e realizar observações detalhadas de objetos ténues em órbita do buraco negro supermassivo da Via Láctea. O GRAVITY+ inclui também alterações infraestruturais nos telescópios e melhorias nos túneis subterrâneos do VLTI, onde os feixes de luz são reunidos. A instalação de um laser em cada um dos telescópios principais anteriormente não equipados é uma conquista fundamental deste projeto a longo prazo, transformando o VLTI no interferómetro óptico mais poderoso do mundo.
Fonte: ESO.





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