A missão Voyager da NASA foi lançada na década de 1970. Hoje, está fazendo história ao conduzir uma nova ciência. Mas como duas espaçonaves dos anos 70 não apenas sobrevivem, mas prosperam mais longe no espaço do que qualquer outra espaçonave antes? Voyager é uma missão da NASA composta por duas espaçonaves diferentes, Voyager 1 e 2, que foram lançadas ao espaço em 5 de setembro de 1977 e 20 de agosto de 1977, respectivamente. Nas décadas seguintes ao lançamento, a dupla fez um grande tour pelo nosso sistema solar, estudando Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – um dos primeiros esforços da NASA para explorar os segredos do universo. Depois dessas passagens, as espaçonaves se encaminharam para o espaço interestelar. Hoje, a Voyager continua não apenas porque pode, mas porque ainda tem trabalho a fazer estudando o espaço interestelar, a heliosfera e como os dois interagem. Mas, qual é o segredo da longevidade das sondas? De acordo com John Casani, gerente de projeto da Voyager de 1975 até o lançamento em 1977, "não os projetamos para durar 30 ou 40 anos, nós os projetamos para não falhar". Um dos principais impulsionadores da longevidade da missão é a redundância. Os componentes da Voyager não foram apenas projetados com cuidado, eles também foram feitos em duplicata. As espaçonaves gêmeas Voyager também podem creditar sua longevidade à sua fonte de energia de longa duração.
Cada espaçonave é equipada com três geradores termoelétricos de radioisótopos. Essas "baterias" nucleares foram desenvolvidas originalmente pelo Departamento de Energia dos EUA como parte do programa Átomos para a Paz promulgado pelo presidente Eisenhower em 1955. As sondas Voyager podem continuar a operar até o final da década de 2020. Com o passar do tempo, as operações contínuas se tornarão mais desafiadoras, pois a potência da missão diminui em 4 watts a cada ano, e as duas espaçonaves esfriarão à medida que essa potência diminuir. A imagem mostra engenheiros trabalhando na espaçonave Voyager 2 da NASA em 23 de março de 1977.
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