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NASA descobre novos detalhes sobre a crosta de Vênus

  • Foto do escritor: Astronomia e Astronáutica
    Astronomia e Astronáutica
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Novos detalhes sobre a crosta em Vênus incluem algumas surpresas sobre a geologia do gêmeo mais quente da Terra, de acordo com uma nova pesquisa financiada pela NASA que descreve os movimentos da crosta do planeta. Os cientistas esperavam que a camada mais externa da crosta de Vênus ficasse cada vez mais espessa com o tempo, dada a aparente falta de forças que levariam a crosta de volta ao interior do planeta. Mas o artigo, publicado na Nature Communications, propõe um processo de metamorfismo da crosta baseado na densidade das rochas e nos ciclos de fusão. A crosta rochosa da Terra é composta de placas maciças que se movem lentamente, formando dobras e falhas em um processo conhecido como placas tectônicas. Por exemplo, quando duas placas colidem, a placa mais leve desliza em cima da mais densa, forçando-a para baixo na camada abaixo dela, o manto. Esse processo, conhecido como subducção, ajuda a controlar a espessura da crosta terrestre. As rochas que compõem a placa inferior sofrem mudanças causadas pelo aumento da temperatura e da pressão à medida que afundam mais profundamente no interior do planeta. Essas mudanças são conhecidas como metamorfismo, que é uma das causas da atividade vulcânica. Em contraste, Vênus tem uma crosta que é toda uma peça, sem evidências de subducção causada por placas tectônicas como na Terra, explicou Justin Filiberto, vice-chefe da Divisão de Pesquisa e Ciência de Exploração de Astromateriais da NASA no Centro Espacial Johnson da NASA em Houston e co-autor do artigo. O artigo usou modelagem para determinar que sua crosta tem cerca de 40 quilômetros de espessura em média e no máximo 65 quilômetros de espessura.

Fonte: NASA.



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